PAUSA PARA A GRAÇA
Há alguns dias eu fiz uma piada estúpida, como costumam ser quase todas as minhas piadas. Eu havia dito que ninguém podia ter problemas de saúde durante um jogo do Brasil na Copa. Pois é, a piada caiu no meu colo.
Você deve ter notado que o blog ficou largado desde quarta-feira, dia 21. Acontece que no dia 22, dia de Brasil contra Japão, uma pessoa muito querida minha faleceu. Pausa para as piadas, pois esse post realmente não tem graça. Uma parte sábia da minha família se foi. Um jornalista das antigas, experiente, inteligente, de personalidade inconfundível, um batalhador das redações, daquele tipo que não se fabrica mais. Alguém que me apoiou e que foi um dos primeiros a ler as minhas bobagens. Se eu estou aqui escrevendo, em parte se deve a ele, que botou fé. Sim, leitores, um pouco da culpa é dele.
Não vi o jogo e por isso não fiz o meu comentário prometido. Estava ocupado demais engolindo a notícia e tentando apoiar quem precisava. Fingi que os rojões eram uma saudação a ele. Pela história que teve, ele bem que merecia.
Sim, depois dessa pausa o blog continua. Seria um desrespeito não continuar. Continuo envolvido em um trabalho infernal que mal me dá tempo de escrever (só tasco uns posts aqui porque sou viciado nesse troço e porque respeito os leitores fiéis que insistem em ler o que eu escrevo). Continuo em falta com os blogs amigos. Estou sumido dos comentários, das visitas dos e-mails e do orkut. Peço que entendam. Mas a nuvem passa. E o jornalismo boçal continua. É uma praga, logo, não desaparece tão fácil.
Estou de luto, mas estou de volta. Triste, mas de pé.
Você deve ter notado que o blog ficou largado desde quarta-feira, dia 21. Acontece que no dia 22, dia de Brasil contra Japão, uma pessoa muito querida minha faleceu. Pausa para as piadas, pois esse post realmente não tem graça. Uma parte sábia da minha família se foi. Um jornalista das antigas, experiente, inteligente, de personalidade inconfundível, um batalhador das redações, daquele tipo que não se fabrica mais. Alguém que me apoiou e que foi um dos primeiros a ler as minhas bobagens. Se eu estou aqui escrevendo, em parte se deve a ele, que botou fé. Sim, leitores, um pouco da culpa é dele.
Não vi o jogo e por isso não fiz o meu comentário prometido. Estava ocupado demais engolindo a notícia e tentando apoiar quem precisava. Fingi que os rojões eram uma saudação a ele. Pela história que teve, ele bem que merecia.
Sim, depois dessa pausa o blog continua. Seria um desrespeito não continuar. Continuo envolvido em um trabalho infernal que mal me dá tempo de escrever (só tasco uns posts aqui porque sou viciado nesse troço e porque respeito os leitores fiéis que insistem em ler o que eu escrevo). Continuo em falta com os blogs amigos. Estou sumido dos comentários, das visitas dos e-mails e do orkut. Peço que entendam. Mas a nuvem passa. E o jornalismo boçal continua. É uma praga, logo, não desaparece tão fácil.
Estou de luto, mas estou de volta. Triste, mas de pé.
22 Comments:
Espero que se recupere desse baque e volte logo com carga total em suas irreverências.
IRMÃO
É o tipo da coisa que nos pega desprevenido e somente a confiança em Deus e em sua justiça nos conforta. Que Ele te dê a força necesária para ultrapassar esta barreira. Dará, tenho a certeza. Um abraço.
Meus pêsames, Walter. Coisa semelhante aconteceu comigo, numa brincadeira na UFSC. Uma semana depois da brincadeira, morreu um colega.
Abração
Nesse momento o blog não importa, você é quem importa companheiro.
Vai lá, costura a ferida e deixa ela descançar, depois você volta.
Abç
Um abraço!
Oi, Walter!
Puxa vida, a dor é insuportável,
mas veja você: 03 meses atrás, morreu meu marido e este seu blog me ajudou tanto que você nem tem noção.Agora, o mínimo que posso fazer-lhe é ser solidária na sua imensa dor!
Sentidos pêsames!
Alzira
Caro Walter,
O Blog espera e nós também, aguardamos seu jornalismo nada boçal.
Abçs
Meus mais sinceros pêsames, meu caro... Sinto muitíssimo..
Via Marcos do Gotas de Fel.
Saudades ficam. Amigos são para sempre.
Gostei das suas boçalidades!
Abraços.
Meus pesames, walter!!
boa sorte ai cara
Walter, nada que se diga pode aplacar dor igual. Tive esta experiência por 2 vezes em um curto espaço de tempo. Imagino que está sentindo. A única coisa que nos conforta é saber que as pessoas que amamos não morrem, permanecem guardadas em nós, em lugar muito especial e para sempre.
Bjs
Walter,
Meus sentimentos e que você ache conforto nessa hora.
Um abraço.
Walter
É muito estranho te ver falando com tanta sobriedade e sem ironias. Espero que o seu bom humor volte o mais rápido possivel. Acho que o Bussunda gostaria muito.
Força aí, Walter.
A gente espera o tempo que for necessário.
Abraço!
Força aí, Walter.
A gente espera o tempo que for necessário.
Abraço!
AMIGO
meus sentimentos. Sei que é uma hora doída e difícil pra você mas não poderia deixar de dizer que te ver falando sério pela primeira vez é muito estranho! É realmente sinal de que algo aconteceu.
brincadeira. Força pra você e conte com a gente.
abraços.
Pois bem, acho q os comentarios acima deste, sao a prova de q nós todos nao somos apenas seus leitores, com o tempo passamos a nos ligar a vc, passamos a conviver com vc, sentimos uma proximidade bem grande...nos identificamos...e este é o ponto magico que a maioria dos escritores/jornalistas NUNCA chega e nem chegará...que é passar um contato proximo com que lê.
Isso torna o presente bastante envolvente.
Condolencias. Vc tambem esta trilhando sua historia e és o ultimo da safra "batalhador das redaçoes".
Um grande [e forte] abraço, caro Walter. =)
Nessas horas não há palavras, por melhores intenções que as tenhamos, que tragam alento e solidariedade. Só espero mesmo continuar contando com seu humor peculiar e engraçado pra cacete.
Mas do que erto Carrilho. Já havia tomado conhecimento do seu blog.
Mas agora estou lhe add ao meu.
Paz e saúde sempre no seu trabalho.
Estaremos por aí...
Amanda
muito bom que continue...porque qualidade nao se encontra em todo lugar...sinto pelo amigo
Abraço irmão, quando voltar, estaremos aqui.
Sinto muito Walter! Perder alguém é muito triste, mais ainda, uma pessoa querida. Ânimo, que a vida continua até chegar o nosso dia...
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