EU VOTO, TU VOTAS, ELES FESTEJAM.

Eufemismos eleitorais são tão interessantes quanto discos do Carlinhos Brown: parecem bacanas, mas não têm significado algum. Por exemplo: “Eleição é uma grande festa democrática”. Festa? E ninguém vende bebida alcoólica? Festa sem bebida é, com perdão do trocadilho, um porre! Festa quem faz são os eleitos, que ganham no mínimo 4 anos de vida mansa. É uma festa em que você, leitor, não é convidado.

E que tal “O seu voto é uma arma?” Faz até algum sentido. Pena que alguns usem essa arma para dar um tiro no pé. Ou na testa. Votar em gente como Maluf, Ângela Guadagnim (lembra dela?) e Valdemar Costa Neto é no mínimo um suicídio. Na verdade, quem vota neles pode dar tiro na testa à vontade. Já não têm cérebro nenhum para perder.

Agora, se você não tem mesmo nada na cabeça, deve ter votado em mim. Fui candidato à presidência, como todos (???) sabem. Nesses últimos dias eu andei envolvido em um intenso trabalho de campanha, como essa foto abaixo prova (ela foi produzida pelo fotógrafo e blogueiro Chapolas, dono de um dos sites mais divertidos da Internet):

Gente poderosa que apóia a minha campanha:
Todos em coro: "Walter Carrilho é uma besta!”

Ah, a primeira foto é um santinho para você guardar no bolso. Seja o que Deus quiser...