MINHA DOCE VIDA DE PLAYBOY
É difícil acreditar nisso. Eu ainda tenho preocupações mundanas. Recebo salário, tenho assistência médica, essas coisas de gente mortal. Ainda não tenho um iate. E não dou festas para pessoas vestidas de smoking. Mas percebo que tenho vícios horríveis de playboy, como ler um ou dois livros por mês e ir ao dentista regularmente. Eu devia ter vergonha, sou um burguês inescrupuloso e esbanjador.
Nós, playboys, somos incompreendidos. Não fazemos mais aqueles rituais esnobes, como caçar raposas. De vez em quando espancamos faxineiras, mas é só isso. Temos costumes arrogantes, eu sei. Saber diferenciar um Merlot de um Pinot Noir em um país como nosso é de uma insensibilidade imensa. Mas somos “muito gente”, acreditem.
É por isso que estou lançando uma nova série de matérias: “Doce vida de Playboy”. Vou investigar os costumes dos ricos. E até tentar me adaptar aos mais estranhos, como engolir ostras e apreciar espetáculos de balé (céus, o que é um Pas de Deux?). Quem sabe até aprenda a fraudar o imposto de renda. Só para provar aos leitores que por trás de toda Suzana Vieira existe um ser humano comum e temente a Deus. Nós só gastamos um pouco mais de dinheiro em livros sobre porcelana chinesa. Só isso.
Acompanhem. Pelos meus leitores eu topo até encarar a Glória Menezes.
Marcadores: Um repórter na roubada
7 Comments:
Brow, nem pecisa publicar.
Teve um cara lá em casa que postou dois comentários interessantes sobre o texto do cinema. Dá uma olhada qdo puder
abs
Grande Waltão.
Playboy eu não sei, mas que a pose está de BadBoy,isso ninguém duvida.
abraços
Brow, vc foi no casamento da Sandy?
Serjão: não fui convidado para o casamento, mas eles podem me convidar para a noite de núpcias. Talvez o casal precise de alguma orientação, entende?
Vc pode ter certeza que faz parte das zelite quando:
-Seu telefone estiver com grampo.
-Responder processo por fraude financeira.
-Seu nome aparecer em CPI.
-Uma piranha famosa jurar que o filho é seu.
Ótimo, Ótimo.
rs
Aproveite pra falar nos próximos sobre como é coisa de elite fazer curso superior. Afinal, em terra de cego quem tem olho é discriminado!
abraço!
Você pode até dizer que não sabe o que é um Pas de Deux, mas bem que fala direitinho a língua dos playboys de 1950.
Abç
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