DICA CULTURAL ESTUPIDAMENTE SINCERA: “300”
Chega de cópias de Rubens Ewald Filho e afins. Dica cultural que se preze é sincera, vai nos cornos, fala a verdade. E aqui inauguramos mais um serviço descartável desse blog desprezível.
Para mim, cinema é um lance bipolar. Ou o filme é uma merda ou é nota 10. Não tem essa frescura de “3 estrelas” que é para fazer média com os amigos. O problema é que tem filme que traz elementos complicantes. “300” é um desses casos .
Se você pensa em assisti-lo, é bom levar uma capa plástica. Sério. Tem sangue espirrando aos baldes. E a testosterona pinga da tela (e ao escrever essa frase eu imagino o Caetano Veloso dizendo “aaaafeee!”). Os personagens fazem o Clint Eastwood parecer um cabeleireiro. Você fica lá, comendo a sua pipoquinha, reclamando do ar condicionado e os caras na tela se divertem cortando braços e cabeças. Sei lá, mexe com os brios da gente. Dá vontade de sair do cinema e estapear alguém, sei lá, o bilheteiro, o pipoqueiro, qualquer um. Só para reafirmar a masculinidade.
E por falar nisso, se você é homem, evite falar bem demais do filme, dizer que ele é bárbaro, lindo, algo assim. Não sei, não pega bem ficar elogiando um filme estrelado por um bando de machos de peito de fora vestidos com cuecas de couro. Cria suspeitas. Aliás, nunca diga que um filme é “bárbaro”. É uma forma muito Ney Matogrosso de avaliar as coisas.
Se o filme é bom? Pra caray. Mas me deixou confuso. De acordo com a história, ser macho é ser suicida. É sair por aí de espada na mão e sandálias nos pés para encarar um exército sozinho. Um troço meio radical.
Se você pensa em assisti-lo, é bom levar uma capa plástica. Sério. Tem sangue espirrando aos baldes. E a testosterona pinga da tela (e ao escrever essa frase eu imagino o Caetano Veloso dizendo “aaaafeee!”). Os personagens fazem o Clint Eastwood parecer um cabeleireiro. Você fica lá, comendo a sua pipoquinha, reclamando do ar condicionado e os caras na tela se divertem cortando braços e cabeças. Sei lá, mexe com os brios da gente. Dá vontade de sair do cinema e estapear alguém, sei lá, o bilheteiro, o pipoqueiro, qualquer um. Só para reafirmar a masculinidade.
E por falar nisso, se você é homem, evite falar bem demais do filme, dizer que ele é bárbaro, lindo, algo assim. Não sei, não pega bem ficar elogiando um filme estrelado por um bando de machos de peito de fora vestidos com cuecas de couro. Cria suspeitas. Aliás, nunca diga que um filme é “bárbaro”. É uma forma muito Ney Matogrosso de avaliar as coisas.
Se o filme é bom? Pra caray. Mas me deixou confuso. De acordo com a história, ser macho é ser suicida. É sair por aí de espada na mão e sandálias nos pés para encarar um exército sozinho. Um troço meio radical.
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25 Comments:
Realmente o filme é bom prá caraio. E realmente dá vontade de descer a mão em uns carinhas desavisados ou então pelo menos soltar uns bons xingos...
Só acrescento que ser macho naquela época, em Esparta, era ser meio suicida mesmo... Agora, até as mulheres eram meio machas e tinham as suas vantagens (dê uma olhada na wikipedia).
Abraços.
O lance é o seguinte:
Se não encontrar ninguém menor do que você pra descer a porrada, pegue os filhos em casa. Não é a mesma coisa, mas resolve.
Em tempo: Não tente com a mulher, porque as mulheres de hoje estão batendo bem...
Exatamente a mesma sensação q tive ao sair da sala: descer a lenha no primeiro q aparecesse...e depois urrar, naturalmente...
Então, acho que sou uma biba, porque eu nunca iria lutar por uma patría, nem por alguem, só se fosse por mim mesmo e olhe lá, esse negocio de ser ignorantão e encher de porrada geral, não é muito de minha indole. Mas, de todo caso, espero assistir ele em breve ^^
Achei o filme uma porcaria. Que distorce gravemente a historia real eu ja sabia, mas o filme tem muita enrolação e não usa a fantasia criada de forma interessante. E na verdade os guerreiros gregos eram machos embaixo de outros machos, já que o bissexualismo em toda grécia antiga era lei.
"Se o público prestar atenção, vai notar que a cada cinco minutos eu fico lembrando: você não é um espartano, você não é um espartano… O negócio é que o espectador está doido para ser um espartano. Tem gente por aí que anda gritando “Isto é Esparta, Sou um Espartano”."
Parte da entrevista com o diretor do filme no judão. Muito bom!
Não somos espartanos! :(
"... madness? THIS IS SPARRRTAAAAAAA!!!"
Macho mas não louco, repara que o Rei pede autorização da Dona Mulher para dar o chutão no peito do mensageiro persa.
Aliás, Pérsia é o atual Irã-Iraque...
Hummmm, subliminar? Ou não!
Sua análise é muito mais informativa do que do referido ser citado no post, tem a linguagem ideal e retrata a verdade, sem encher lingüiça.
Walter, meu caro. Se tem tanto sangue como vc diz deve ter sido inspirado em RJ city.
Abs
walter, não estava querendo ver por causa do perdido Rodrigo santoro, a quem abomino tanto quanto a preta gil. Uma coisa que sempre penso quendo vejo filmes desse tipo é que o cabra tinha que ser macho pra cacete para encarar uma batalha corpo-a-corpo
Não posso comentar a história ou a "mensagem" do filme porque ainda não assiti. Mas pelo que ouvi falar dos "homens sarados" que compõem 100% dos exércitos no filme, e usam sunguinhas e capas, chego à conclusão de que deve ser constrangedor para nós, meros mortais com barriguinha de cerveja, assistir a um filme desses.
Abraço
Walter
Não assistir ainda. Mas com a sua sinopse, até já perdi a vontade. Deve ser uma porcaria.
1 abraço
Não sei porquê, mas eu gostei do filme...
(larari larara...rs)
ah é, ninguém pediu minha opinião...
Demitam o Rubens!
Contratem o Walter! Hehehehhehehehehe
Forte abraço
Patrick Gleber
www.blogdopatrick.br21.com
Nao acredito que vc deixou passar algum comentario bizarro para o Santoro [xerxes]...hahahahaa mancada...
Mancada?
THIS IS BOÇAAAAAAAAAAAAAAAAAALSTA!
hiuauhiahuiahuiahua
Abraçao walter!
Fernando: cara, é verdade. Santoro é a nota dissonante, fazendo uma franga que parece destaque de carroa legórico. Como fui esquecer???
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Uma Páscoa Muito Feliz, deseja a Daniela
Prezado Carrilhão, depois de todo esse panegírico machista, vai ter que explicar sua adesão à burka...rsrs
A hora que Santoro está em cima do carro alegórico deu vontade de colocar um samba enredo no ipod para criar um saudosismo de, poutz, to no maior feriado do ano
Walter, esse texto está bárbaro! Ops! Hehehehehe!
A única coisa que destoa no filme é o palanquim do Xerxes, que mais parece uma alegoria da Beija-Flor na época do Joãosinho Trinta. Fora isso, na boa: filmão foda.
Ah, não concordo. O que são as coxonas do Rodrigo "Xerxes" Santoro quando ele fica de pé só de sunguinha no Carro Alegórico do Boi Caprichoso e abre os braços, minha gente? Faltou-me o ar dentro do cinema. =)
E as frases de efeito? "E vocês, o que vocês são, espartanos?" e eles gritam: "Ahú, Ahú, ahú". Juro que eu ri nessa hora. :)
Outra frase que me fez filosofar no cinema foi: "Tonight we dine in the Hell!" Daí eu pensei," h´m, tá bom, Leonidas. Mas pelo jeito deve ser comida diet, né?" Com aquelas barriguinhas tanquinho, só pode.
PS: Adorei o filme, tanto que fiz um post sobre.
bjs,
Fernando matou a pau.. ( nenhum sentido extra no comentário , que apenas esse mesmo ) ..esqueceste do Santoro, Walter...mais transformista impossível ( ele acreditou no cara que prometeu Roliud pra ele e se submeteu...affeeeee!!!!!!!!!..Bj!
"O que vocês são, espartanos?" "Ahu, Ahu, Ahu!!"
Que resposta inteligente... :D
Pra um Fantasma da Ópera, o Geraldo Butler tem um vozeirão, hein! E o que um computador não faz? Xerxes Santoro até ganhou do Gerard em matéria e vozeirão.
Adorei o figurino e os efeitos do filme. Tem umas partes chatinhas, mas é legal. :)
Achei o filme uma merda, mas no resto concordo com vc. Ainda bem que não nasci naquele tempo. Tá doido, o vontade de morrer. Coisa mais imbecil.
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