CONHEÇA A BOSSA NOVA EXISTENCIALISTA

Seria algo misturando textos copiados das orelhas de livros introdutórios de filosofia com aquelas rimas meio fáceis – manja rimar “amor” com “ardor”? O violãozinho e a voz de tédio continuariam iguais, mas teríamos alguma novidade em relação aos temas envolvendo barquinhos e Helô Pinheiro. Incrível como Lenine e Zélia Duncan ainda não descobriram esse filão. É fácil, vejam só:
Trecho de “Deus está morto”, regravação de “O pato” com letra homenageando Nietzsche:
“Deus está morto? Hein? Hein?
Quem acredita nele? Quem? Quem?”
Trecho de “A vida é uma merda, mas tem pra todo mundo”, ode ao pensamento de Schopenhauer com base em “Desafinado”:
“Se você disser que eu não existo, amor
Vou te explicar que a consciência encobre a verdade e é a fonte de toda a sua insuportável e incomensurável dor”
Legal, não acham? E não percam: na semana que vem uma fórmula infalível para regravar sucessos de Roberto Carlos em ritmo de heavy metal!
Marcadores: jornalismo boçal
3 Comments:
Walter, agora escreve como se faz axé gospel!rsrs.
Tio, o tal de Nietszche (ô nome dificil!) só disse que Deus morreu pq não conhece Chico Buarque.
Cara, tu é phoda! Que tal um Paulo Coelho em ritmo de funk?
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