É MELHOR SERMOS MISERÁVEIS
Estou feliz com a queda do preço do petróleo e a conseqüente falência do sonho de fortuna fácil com o pré-sal. Tinha gente sugerindo que parte da grana fosse canalizada para o Ministério da Cultura. Escapamos por pouco. Imagine quantos espetáculos teatrais baseados no mito do Curupira teríamos que aturar...
A idéia de dar mais grana para os nossos artistas só pode ser sinal de uma coisa: tem gente no ministério querendo comer alguma dramaturga. Nada mais fácil para faturar um brioco do que dinheiro público. Os nossos “artistas” já fazem muita merda com a grana mole que descolam. Com muita grana seria um esmerdeio insuportável. Céus, se com pouca grana Hector Babenco já faz filmes medonhos, imaginem com 20 milhões de reais...
Nós merecemos ser miseráveis, pois não sabemos o que fazer com dinheiro. Por aqui, quando sobra alguma bufunfa, surge logo um projeto faraônico mongolóide, tipo Transamazônica ou “Vamos remasterizar a obra do Caetano?” No mínimo iriam inventar um Proer para pagodeiros falidos, algo assim. “Vamos ajudar o Alexandre Pires a comprar uma Jacuzzi nova!” Demos sorte.
Por isso eu digo: ser o país do futuro é mais cômodo do que ser o país do presente.
A idéia de dar mais grana para os nossos artistas só pode ser sinal de uma coisa: tem gente no ministério querendo comer alguma dramaturga. Nada mais fácil para faturar um brioco do que dinheiro público. Os nossos “artistas” já fazem muita merda com a grana mole que descolam. Com muita grana seria um esmerdeio insuportável. Céus, se com pouca grana Hector Babenco já faz filmes medonhos, imaginem com 20 milhões de reais...
Nós merecemos ser miseráveis, pois não sabemos o que fazer com dinheiro. Por aqui, quando sobra alguma bufunfa, surge logo um projeto faraônico mongolóide, tipo Transamazônica ou “Vamos remasterizar a obra do Caetano?” No mínimo iriam inventar um Proer para pagodeiros falidos, algo assim. “Vamos ajudar o Alexandre Pires a comprar uma Jacuzzi nova!” Demos sorte.
Por isso eu digo: ser o país do futuro é mais cômodo do que ser o país do presente.
Marcadores: jornalismo boçal
5 Comments:
"Por isso eu digo: ser o país do futuro é mais cômodo do que ser o país do presente."
Caralho, é isso aí!
Existe alguma dramaturga gostosa dando (epa) sopa?
Imagina o que ia ter de desvio nessa história...=D
Só dão valor à educação quando não têm mais nada pra ganhar de forma fácil.
Aproveitando o comentário: o ex-respectivo-PM da Suzana Vieira se fodeu bonito. Quem liga? Só a imprensa. Que tal um post sobre isso? ;)
Hilário! Viva Carrilho!!!
Concordo plenamente.
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