NÃO PRECISAMOS MAIS DE ROBERTO CARLOS
Lanço aqui uma questão estilo Tostines: Roberto Carlos é Rei porque vende muito, ou vende muito porque é Rei?
Roberto Carlos é a prova da minha tese de que brasileiro tem nostalgia da monarquia: elege reis e rainhas a todo momento (Roberto, Pelé, Xuxa...) porque Dom Pedro nos privou de termos nobres de verdade para bajular. Ele não sabia o que estava fazendo, coitado.
Os shows em homenagem a Roberto se repetem, um mais desastroso que o outro: mulheres cantam Roberto, sertanejos cantam Roberto... Todo mundo quer cantar com o rei. Em breve: roqueiros gaúchos cantam Roberto e Roberto em Bossa Nova (provavelmente com Adriana Calcanhoto. Cruzes...).
Deviamos fazer como os russos, que embalsamaram Lênin. Evitaria que o Rei continuasse cantando. Mitos são melhores quando saem de cena na hora certa – pelo menos funcionou com James Dean e Che Guevara. Ok, nada pessoal contra Robertão, juro. “Todos estão surdos” ainda é genial. Mas a gente ficaria melhor sem aturar essa longa decadência com músicas para gordas, secretárias e aqueles malditos mullets.
O melhor da monarquia é podermos espinafrar a nobreza, como os Sex Pistols fizeram com a rainha (céus, porque ninguém aqui consegue escrever uma letra tão ofensiva como “God save the Queen” ?). Mas os nativos preferem fazer cruzeiros em homenagem a Robertão. Só para vê-lo exibir suas motos. É a volta do beija mão.
Deviamos fazer como os russos, que embalsamaram Lênin. Evitaria que o Rei continuasse cantando. Mitos são melhores quando saem de cena na hora certa – pelo menos funcionou com James Dean e Che Guevara. Ok, nada pessoal contra Robertão, juro. “Todos estão surdos” ainda é genial. Mas a gente ficaria melhor sem aturar essa longa decadência com músicas para gordas, secretárias e aqueles malditos mullets.
O melhor da monarquia é podermos espinafrar a nobreza, como os Sex Pistols fizeram com a rainha (céus, porque ninguém aqui consegue escrever uma letra tão ofensiva como “God save the Queen” ?). Mas os nativos preferem fazer cruzeiros em homenagem a Robertão. Só para vê-lo exibir suas motos. É a volta do beija mão.
Decadência é um direito universal. Ele devia ter direito a uma. Ou então falta aqui uma revolução francesa. Com a guilhotina e tudo.
PS:esse post foi escrito em homenagem à Rita Lee, outro zumbi que ninguém tem coragem de enterrar.
Marcadores: Revista Caras lado B
6 Comments:
Walter aposto que agora você mexeu na ferida de muita gente kkk!!
Quando falo que todo jogador profissional atual de time da serie A joga mais bola do que Pelé já jogou sou apedrejado!
Pô, a mãe dele morreu. pega leve.
O PoPa nunca foi fã do Roberto, nem nos tempos da brilhantina! Agora, realmente, fica esta coisa incrível que não quer passar. Durante muito tempo, ele foi esperto o suficiente para lançar um disco por ano e ficar escondido o resto do tempo, a não ser naquele especial horroroso de final de ano. Mas, tudo bem, ficava escondido durante o ano - nem as rádios tocavam suas músicas. Mas esta do cruzeiro e outras tantas, parece ser uma espécie de réquiem... exagerado e mantido ad infinitum.
A morte da mãe não entra na questao. Algumas músicas comovem,(tanto que postei uma música dele no meu blog) mas em sua maioria , como bem foi dito, são decadentes. A voz? Horrivel.
Relmente nao sei pq o título.
O Roberto Carlos por mim já tá passando da hora de aposentar. Ele não lança mais musica nova, não lança CD de inéditas...coisa que todo grande artista tem que fazer pra continuar por cima no show biz. O que sustenta o Robertão agora é cantar em baile da saudade e fazer show de fim de ano na Globo - que por sua vez prova que quer mais é fazer televisão pra velho com gíriazinha "radical" do "balacobaco". Como você disse, Walter, é o clássico exemplo da monarquia caindo de madura.
E o niemayer, que continua a projetar uns troços com a cara de vanguarda dos anos 50, a la jetsons? É mais um que deveria ter respeito pelo o que ele mesmo fez e parar de projetar...
Postar um comentário
Os comentários são moderados para o bem dos meus olhos.
Escreva e aguarde a aprovação.
<< Home