SÃO PAULO, UMA VERDADEIRA VENEZA, MAS DE LAMA
Quem já leu a Bíblia (ok, deve ter gente que me chama de desalmado, mas eu li, sim) deve se lembrar do arco-íris que surgiu para Noé como sinal de que o mundo jamais seria destruído novamente pela água. Se Noé vivesse em São Paulo talvez já estivesse duvidando do pacto. São Paulo finalmente vai ter um atrativo turístico: vai ser a Veneza tropical. Pombos e cheiro de esgoto a gente já tem.
A chuva incessante talvez seja mesmo um castigo divino. Sodoma e Gomorra foram devastadas por uma chuva de enxofre, como punição pelas barbaridades que o povo de lá cometia. Quem conhece São Paulo sabe que a cidade já tem motivos de sobra para ser devastada pela ira divina. Minhocão, carnaval paulista e Rita Lee já seriam suficientes para nos condenar. E Lama, chuva e Kassab são um bom castigo para nós.
É o que dá a paulistada votar em um prefeito cujo maior "projeto" foi livrar a cidade dos outdoors e luminosos. O problema é que fica difícil ver a “limpeza” quando tudo está debaixo de água e terra.
Para os mais reaças, a chuva pode ser vista como uma forma de mostrar aos favelados que materialismo é para quem pode, não para quem quer. Não vale a pena usar o crediário infinito das Casas Bahia para comprar geladeira e sofá se um dia a natureza há de levar embora.
Resta aos paulistanos a esperança de burlar as leis da física que regem fenômenos como “flutuação”, já que as leis (qualquer uma) por aqui são fictícias. E existe mesmo um jeito: basta virar malufista ou pagodeiro. Afinal, cocô não afunda, certo?
A chuva incessante talvez seja mesmo um castigo divino. Sodoma e Gomorra foram devastadas por uma chuva de enxofre, como punição pelas barbaridades que o povo de lá cometia. Quem conhece São Paulo sabe que a cidade já tem motivos de sobra para ser devastada pela ira divina. Minhocão, carnaval paulista e Rita Lee já seriam suficientes para nos condenar. E Lama, chuva e Kassab são um bom castigo para nós.
É o que dá a paulistada votar em um prefeito cujo maior "projeto" foi livrar a cidade dos outdoors e luminosos. O problema é que fica difícil ver a “limpeza” quando tudo está debaixo de água e terra.
Para os mais reaças, a chuva pode ser vista como uma forma de mostrar aos favelados que materialismo é para quem pode, não para quem quer. Não vale a pena usar o crediário infinito das Casas Bahia para comprar geladeira e sofá se um dia a natureza há de levar embora.
Resta aos paulistanos a esperança de burlar as leis da física que regem fenômenos como “flutuação”, já que as leis (qualquer uma) por aqui são fictícias. E existe mesmo um jeito: basta virar malufista ou pagodeiro. Afinal, cocô não afunda, certo?
Marcadores: jornalismo boçal
5 Comments:
eu moro em um bairro que NUNCA teve enchente. Tem coisas que só o kassab faz por vc.
"Quem conhece São Paulo sabe que a cidade já tem motivos de sobra para ser devastada pela ira divina" Grande frase Walter. Não sou fã de São Paulo, acho o povo prepotente e arrogante. Viva ao 'Grande Estado Brasileiro'! Enquanto observo São Paulo afundando em cocô aqui das alterosas!
Engraçado o post de hoje. Eu havia ficado intrigado com esse vídeo ontem, do José Serra, cantando a repórter em rede nacional.
Fica aí pros pegadores de plantão: "Seus olhos são como o rio tietê depois da revitalização"
Não acreditou?
http://www.youtube.com/watch?v=Vkl4KMDA5h8
Eu adoro piscina. Acho que vou tirar férias em são paulo.
Quer culpar alguém por isso? Culpe o Padre Anchieta por ter construído a missão de São Paulo do Piratini encima de um pântano! E conte tb com as "reformas urbanas" tão comuns no início do séc XX que só fizeram merda ao canalizarem rios e córregos, junte ao cagalhão as "políticas demográficas" da época da ditadura que terminaram por explodir SP de uma vez. Agora é aguentar as consequências!
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