A VERGONHA DE VER A GRAMA MAIS VERDE DO VIZINHO
Não é bom encher blog com texto alheio, mas hoje não dá para evitar. Ontem fui ver (bem atrasado) o filme argentino “O segredo dos seus olhos”, que ganhou o Oscar de filme estrangeiro deste ano. Falaram que era ducacete, ducaray, etc. E é mesmo. Sai do cinema mudo, de tão bom que é.
E aí me lembrei deste artigo que recebi por e-mail. Cliquem no título e leiam
E aí me lembrei deste artigo que recebi por e-mail. Cliquem no título e leiam
E por que razão nós não conseguimos fazer filmes como nossos primos argentinos?
O texto é excelente e resume bem, em poucos parágrafos, todos os problemas do nosso tão pretensioso cinema. Leiam e me digam se não é verdade.
E aqui vai o trailer do filme:
Enquanto vejo esse trailer, penso que em algum lugar deve ter alguém fazendo o 10º documentário sobre Gláuber Rocha...
Marcadores: Dicas culturais estupidamente sinceras
9 Comments:
Nossa o Pondé é bárbaro.
E você também.
Amei o filme. Os argentinos perdem no futebol, mas no cinema tão batendo um bolão.
Walter to te sentindo um tanto quanto Hermano! Vai torcer pela Argentina na Copa? Eu quero mais é que um terremoto separe a argentina da America do Sul e a leve para onde merece, a Merda!
Rodrigo: relaxa, ainda sou brasileiro. Da Argentina quero os vinhos, os alfajores e as carnes. No futebol, quero mais é que percam de 5 a zero de um time africano!
"El hijo de la Novia", citado no trailer, também é uma pedida interessante. Passamos estes filmes aonde eu trabalho, na Casa de España do RJ. Pena que você mora em SP, as sessões são gratuitas! Nem todos os filmes do acervo são essas jóias, mas às vezes vale à pena.
Concordo contigo, podem perder de 5 de um time africano. Mas também admiro o cinema argentino, em especial os filmes do Campanella. Adorei seus posts sobre Buenos Aires. Até mais!
The distinction of great men should every time be leisurely by way of the means they contain utilized to acquire it.
Pondé foi na mosca na mais corajosa e lúcida análise sobre as causas da indigência do nosso filme. Eu sempre o resumi assim, inclusive para o pessoal de cinema com quem, aqui e ali, convivi nos bares da vida e nas produções de comerciais que criei: uma câmera - não importa se na mão, no tripé, na grua...-, muita pretensão na cabeça e nenhum roteiro.Simples assim.
Marcelo C. Chagas
Os hermanos estão aí para comprovar que não é por falta de dinheiro que nosso cinema é tão ruim. Duvido que eles tenham incentivos tão generosos como os nossos. O Pondé foi no ponto!
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