sábado, junho 26, 2010

DIÁRIO DA COPA 4: BRASIL 0 X JOAQUINS 0 *

Continuo na minha heróica jornada de comentar jogos da copa sem entender nada de futebol.

Quando Pero Vaz de Caminha chegou ao Brasil, disse: “Aqui, em se plantando tudo dá”. Pois é, tudo menos “gol”. Nessa sexta, os portugueses conseguiram fazer o que há 500 anos não faziam: dominar o Brasil. Quase banquei o Dom Pedro I para declarar a minha independência e desligar a TV.

Parece que traçaram uma Faixa de Gaza em torno da grande área portuguesa. Ninguém atravessava. Ficou um jogo de virgens: nada de penetração. Na hora de mostrar os melhores momentos, o clipe poderia durar 5 segundos: o momento do apito final. Se tédio desse cartão, os dois times inteiros estariam expulsos. Como melhores momentos tivemos só pancadas e brincadeiras de nenê.

Aliás, o juiz do jogo deve trabalhar nos correios: distribuiu cartão pra quase todo mundo. Faltou uma briga para ver se animava o convescote. O goleiro português (ou “cata-bolas” na língua deles) não teve muito trabalho. Nem os centro-avantes (ou “corredores de meio”). A gente dava a bola de graça para eles. No dia de aniversário da morte de Michel Jackson, a pincesa do pop (“rei” do pop? I don´t think so) reencarnou no Maicon, que jogou como um morto-vivo.

Na próxima segunda eu só vou assistir ao jogo com 3 doses de vodka no estômago. Álcool vicia, mas tédio mata mais rápido.

* O título foi sugerido por Christian Moreno

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1 Comments:

Anonymous Clóvis said...

sobre a foto do Nilmar, a pose é a do time inteiro, que ficou de quatro para um time menor como Portugal.

domingo, junho 27, 2010  

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