E QUEM, DIABOS, É FIUK?

Digo isso analisando os recentes lançamentos de biografias brasileiras: Geyse Arruda, Maurício Mattar e Fiuk. A biografia de Churchill tem 4 volumes com quase 1000 páginas cada. Parece muito, mas o cara ganhou a 2ِª Guerra. A vida de Geyse não encheria um panfleto. O que ela podia dar ao mundo já apareceu nas fotos da Sexy. Não dá para passar Photoshop na vida e no caráter, dá?
Os biógrafos daqui sofrem de ejaculação literária precoce. A melhor realização de Fiuk foi ter nascido dos testículos de Fábio Jr., o que, convenhamos, também não é lá essas coisas como história. Sim, ele já atuou em Malhação - por aqui isso quase equivale a ser ator Shakespeariano. Mas chamá-lo de "ator" seria um pouquinho demais.
Precisamos explicar melhor o conceito de “Grandes realizações, grandes vidas”. Maurício diz que sua biografia fala sobre drogas, brigas e sobre o período em que dormiu na rua. Vou chamar o mendigo da esquina para contar a história dele. Vamos ver quem tem uma biografia mais hardcore?
No dia em que esse povo enfrentar a Luftwaffe, me chamem, ok?
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