
A minha campanha para presidente está saindo do forno (falta farinha e, bem, você sabe, uns 30 milhões de reais...). E para não correr o risco de ser acusado por alguma coisa que fiz no passado, faço da minha vida um livro aberto. Não tem muita coisa escrita, mas as figurinhas são bem legais. Primeiro gostaria de confessar alguns pecados que eu cometi. Quero me redimir e ficar limpo antes de ser presidente. Afinal, política é uma sujeira só e a minha faxineira odeia trabalho dobrado.
Namoro – Durante 3 anos eu fui namorado da
Luciana Vendramini. Mas ela nunca soube de nada.
Poesia - Fui poeta por exatamente 3 dias. Enchi um caderninho de poemas de estilo neo-concreto, rimando “papel” com “Chanel”. Acho que o
Arnaldo Antunes roubou e publicou como se fosse dele. É, aquela porcaria toda talvez seja culpa minha.
Drogas - Fui viciado nos seguintes entorpecentes ao longo da minha juventude: fase 3 do joguinho “Enduro” (Atari), pirulito com Diplink e cigarro de chocolate da Garoto (mas juro que eu não traguei).
Música – Já gostei de uma música do Caetano Veloso. Mas parei de ouvir antes de virar viado.
Filhos – Tive muitas amantes, mas garanto que não tive filho nenhum com elas. Não adianta procurar. Não, minha senhora: a
Sandy não é a minha filha. Mas amante ela já foi (Ei,
Sandy, porque parou de escrever? Esqueceu aquela nossa noite em Itanhaém, poxa?)
Violência – Nunca maltratei seres humanos. Mas eu já espanquei um videomaker. Não sei se a categoria “seres humanos” é tão abrangente assim... Na dúvida, peço desculpas.
Carreira – Uma vez eu quis formar uma banda de rock. Felizmente desenvolvi um cérebro e desisti da idéia. Meus parceiros continuaram e montaram o
Jota Quest (percebam que o fenômeno do surgimento de um cérebro é um privilégio de poucos.). O meu cérebro eu vendi para um apresentador da Globo. Mas parece que ele não usa.
Caso você, leitor, saiba de mais algum podre da minha vida, me diga o seu preço e o tamanho da sua cueca. A gente resolve numa boa.