VAMOS DAR UM FIM
Como eu sempre quis ter uma estátua minha em alguma praça de Brasília, há alguns meses eu decidi fazer um serviço à humanidade: ser o primeiro humano a ler o livro “Verdade tropical”, escrito por Caetano Veloso, inteirinho (o pessoal do caderno 2 do Estadão e os críticos da revista Bravo só leram a resenha, não vale). Leia aqui a primeira parte da epopéia. Aqui você lê a segunda parte . E aqui você lê a assustadora terceira parte da saga. Minha opinião sobre o livro? Após tentar ler umas 100 páginas, cheguei à seguinte conclusão: é a mais escrota e desesperada masturbação literária que já infectou uma livraria, escrita por um ególatra que, além de insistir em negar que o seu tempo já passou, decide observar o mundo a partir do seu irrelevante umbigo. Pronto, falei. Respira, Walter, respira. Como? Ele foi premiado no último Grammy Latino? GRAN-DE MER-DA. Ricky Martin também já foi indicado. Sente o drama.
A verdade é a seguinte: esse livro é coisa do demo. Afeta você. Mexe qualquer coisa dentro, doida, já qualquer coisa doida dentro mexe. Após ler algumas páginas, você começa a se sentir o próprio Zeca Baleiro, fazendo rimas entre “Mãe” e “Champagne”. Mais algumas páginas e eu iria acreditar que Caetano criou tudo, das leis da inércia até a Elba Ramalho. Decidi parar. Mas os leitores me cobravam um resultado. Então decidi fazer o seguinte: vou dar um fim a esse livro de merda. E você, leitor, vai decidir como.
Para mim, existem 4 destinos razoáveis para esse livro:
1- Ser queimado2- Ser picotado
3- Ser dissolvido com ácido
4- Ser enviado ao congresso como parte de uma campanha terrorista (é quase a mesma coisa que mandar fezes).
É fácil votar na enquete. Basta dar uma olhada no lado direito do blog, seu míope. Tá lá o questionário. Vote quantas vezes você quiser. A enquete dura até o dia 9 de dezembro. Faça a sua parte. O planeta agradece. E aí? Alguém tem uma biografia da Rita Lee para emprestar? Ando numas de continuar vomitando, dizem que faz bem pra pele. Marcadores: Estudos de Boçalidade Aplicada








Einstein deve estar arrependido. Ao invés de quebrar a cabeça para entender o universo, ele poderia ter fundado um bloco de carnaval. Cabelo esquisito ele já tinha. 






